A Muxima além da igreja cuja fundação terá acontecido por volta do ano 1600 e das tais senhoras, nas cubatas ao lado tem outros pontos de interesse, nomeadamente um forte de onde se controla todo o rio até onde a vista alcança e que proporciona uma vista realmente fantástica.
O forte está limpo, nota-se que foi pintado e alvo de obras recentemente o que é de saúdar e que até me surpreendeu, não estava mesmo nada à espera.
Ao fazer o caminho percebe-se que há vontade de criar bons acessos ao santuário, uma vez que a estrada está toda a ser refeita e está em construção uma enorme ponte sobre o rio Kuanza para substituir a actual. Esta ultima é uma ponte temporária e é realmente assustadora, porque está inclinada e é mesmo junto leito do rio, não sendo aconselhável a cardíacos.
A visita ao interior da igreja teve de ficar para uma próxima oportunidade uma vez que estava a decorrer a missa e havia pessoas até à porta, estava completamente cheia.
A igreja fica junto ao rio, que na altura das chuvas, apresenta um caudal deveras impressionante, mas o melhor é lá no cimo, a vista a partir do forte é de tirar o fôlego, realmente fantástica. Nem mesmo o panorama que está acima que foi feito com 6 fotografias consegue mostrar tudo, é realmente um local fantástico.
Depois da visita ao forte e à aldeia que fica um pouco mais à frente decidimos fazer o regresso por Caboledo que fica apenas a 120kms, pela picada que estava também ela estava a ser toda reparada, parecia uma pista.
Antes das lagostas e do merecido mergulho em Caboledo, onde chegámos por voltas das 14h, o único ponto de interesse na viagem, foi um encontro com meia duzia de macacos, que atravessaram a estrada à nossa frente e desapareceram nas copas das árvores.
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