Translate

9 de novembro de 2016

"Big Five" e os seus amigos

"Big five" é uma expressão antes usada pelos caçadores em África, para classificar os animais, não os maiores, mas os que eram mais difíceis de caçar. Hoje continua-se a usar nos safáris e nos parques como o Kruger National Park para distinguir e valorizar o facto de se conseguirem ver todos, pela dificuldade em ver alguns deles.

Da minha parte, estive lá não para os caçar, mas apenas para os ver e tentar fotografar, aqui fica uma pequena amostra do que se pode ver no Kruger National Park.
É preciso olho atento, conhecimento do parque e dos animais e muiiiita sorte ! Na última visita ao Kruger conseguimos os "Big five" na primeira hora e meia... é obra !

Bufalo




Elefante


Rinoceronte


Leopardo



Leão


Além dos "Big five" existem muitos outros animais no Kruger mais ou menos difíceis de ver e fotografar.


Águias


Girafas



Hienas



Palanca (Black sable)


Hipopótamo


Esta é uma pequena amostra das possibilidades em dois dias no Kruger. Eu sou fã !






8 de novembro de 2016

de volta ao Kruger - 23 anos depois

Vinte e três anos depois voltei ao Kruger National Park na África do Sul. Desde a primeira ida ao parque que sou um fã incondicional, do conceito, e claro do Kruger. A ideia de andarmos livremente dentro do parque, onde os animais selvagens levam uma vida normal e não se sentem incomodados com a presença dos carros é fantástica. O Kruger que é um parque enorme quase 20 000m2, ou seja um quinto da área de Portugal, leva este conceito de liberdade dos animais a um outro nível, difícil de imaginar para quem vem da Europa e onde a noção de espaço é diferente. 

A primeira impressão deste regresso é que o parque continua exatamente igual ao fim de todos estes anos, será caso para dizer que se é bom não vale a pena mudar. É também um sinal de uma forte capacidade de manutenção e conservação, porque passam milhares de visitantes por dia no parque (mais de 1,5 milhões / ano em 2014 e 2015) e essa pressão não se nota nas estradas nem nas estruturas do parque.

Nas minhas idas anteriores, fui sempre ao Kruger em modo "free ride" só com o mapa (ainda não havia GPS) e sem guia, desta vez após alguma pressão contratámos um guia, com um daqueles jipes preparados para levar visitantes ao parque, tudo à séria.
Em boa hora o fizemos, vimos os "Big Five" na primeira hora e meia no parque o que é
uma coisa raríssima. Os "Big Five" são o búfalo, o elefante,  o rinoceronte, o leão e o leopardo, sendo pela ordem indicada, o búfalo o mais fácil de encontrar e o leopardo o mais raro. Para terem uma ideia é normal irem-se dez vezes ao parque e não se ver um leopardo. Eu tinha ido uma meia dúzia de vezes e só tinha visto leoas nunca um leão macho e nunca tinha visto um leopardo. 
Continuo a gostar da liberdade do modo "free ride", mas ir com um bom guia traz a vantagem do conhecimento, que os guias têm, dos locais onde alguns animais andam normalmente e também da comunicação via rádio que fazem entre eles o que permite partilharem informação sobre os animais que estão onde. Foi via rádio que chegou a informação de onde estava um leão a descansar na berma da estrada. 

O Kruger Park tem um encanto muito especial, depois de termos visto os "big 5" pode-se pensar que não há mais nada a ver, mas no Kruger, há sempre. Eu sinto sempre vontade de voltar, há sempre a expectativa de ver um animal mais perto, mais bonito, uma foto melhor, uma luta ou uma caçada, uma situação diferente, esperamos sempre ver no meio dos arbustos algo de novo. É esta a mistica do KNP que leva tanta gente a visitar o parque.

Para dar uma amostra da mística do parque, voltámos em "free ride" sem guia dois dias depois e fizemos um percurso muito semelhante ao que fizemos com o guia. 

Sozinhos, vimos os elefantes muito próximos e nos seus banhos de lama, que não conseguimos ver com o guia, encontrámos dois hipopótamos mergulhados na lama e uma girafa a comer na berma da estrada de forma a que obrigava os carrros a desviarem-se. 
Quando voltar ao Kruger National Park - espero voltar outra vez - vai certamente ser diferente, porque tal como dizia o Arno, o nosso guia que tem vinte mil horas de parque -No Kruger não há dois dias iguais.



17 de novembro de 2010

Retratos

Eu normalmente não fotografo pessoas, ou melhor, eu fotografo mas não são essas as fotografias que me dão gozo.
Não sei o que me aconteceu e dei por mim fascinado por alguns retratos que tirei nas ultimas duas semanas.
 
Primeiro os mais velhos, talvez porque a esperança de vida é baixa e não se vêm muitos velhos, logo estas imagens são pouco frequentes.

Depois as crianças, nas suas brincadeiras.
 
Com a sua alegria contagiante...
 
Com os seus sorrisos tão puros, sem preocupações.